A vida vai mas sempre volta ou: tendências pra esse ano
Leituras recomendadas 2/24
<publicidade>
O QUE ESPERAR DA MODA E DA SUSTENTABILIDADE EM 2024?
Tenho aprendido muito sobre mim mesma nos últimos anos por pensar mais e melhor nas roupas que eu uso. Isso sempre passou pelas questões de sustentabilidade, mas mais recentemente, com todos os processos que venho compartilhando com vocês, as mudanças foram mais na estética e nas escolhas de estilo. Um lugar que me inspira muito nesse sentido é o Tiktok, porque eu amo lá (falo sempre né?) e costumo acompanhar uma galera mais nova, mais Gen Z, que coloca em cheque um monte de convenção e joga tudo pro alto. Eu acho sensacional! E foi pegando inspiração e fôlego nesse lugar que fiz minha última coluna pro blog Renner! O texto tá aqui, vem ler. 🙂
</publicidade>
A VIDA ACONTECENDO É O MAIS LEGAL
Uma das minhas metas pra esse ano é ir mais no cinema. Eu tenho metas muito aleatórias como eu comentei na última leituras e essa é uma delas. E eu gosto particularmente de 1) ir sozinha 2) não saber nada sobre o filme antes de ver e ser pega de surpresa. Foi desse jeito que acabei vendo Past Lives e achando lindíssimo. Fazia tempo que não via um filme tão lindo.
Tem uma coisa no filme (não se preocupe, não darei spoilers) que me deixou pensando sobre fragmentos de memória. Pequenos objetos. Lembranças de pessoas. Isso também tem a ver com o fato que decidi finalmente pendurar umas molduras e porta-retratos na parede e agora estou SOFRENDO AGONIZANDO pra decidir que diabos de fotos eu escolho pra pôr nelas. Aquela coisa de cada escolha é uma renúncia meudeus que difícil renunciar!! Eu quero tudoooo!!! hehe
Aí, enquanto isso acontecia (segue acontecendo), ouvi esse episódio do podcast Rádio Novelo Apresenta que são duas histórias incríveis sobre pessoas comuns que fizeram coisas sensacionais. Sempre fico pensando nisso, na verdade: em como essas histórias sobre as pessoas são mais legais que sobre, sei lá, famosos. Uma das histórias é sobre uma fita k7 com uma carta em voz, tipo um áudio de zap antes disso existir. A outra história é sobre anotações em um livro.
Acho que é por isso que gosto tanto de projetos como o do Rafael Cosme, que garimpa negativos de fotos esquecidos, revela e posta essas fotos. Tem uma coisa de olhar a vida acontecendo, apenas isso, e ser tão lindo né?
Mas eu também fiquei pensando na importância de guardar objetos, memórias e fragmentos de memória com a gente. Falei em outra Leituras Recomendadas sobre isso, sobre acumular objetos e as fotografias da Vivian Maier (uma babá, estadunidense, que nos anos 50/60 fazia muitas fotos e não revelava quase nenhuma). Ela que é inclusive uma das fotógrafas que quero pendurar na parede, agora só preciso escolher *apenas* duas fotos (chorando).
Minha última recomendação é uma atual obsessão em outro fotógrafo, o Slim Aarons, outro americano que fazia foto de gente rica riquíssima nos anos 50/60 nos EUA (eu *amo* essa estética). Essa aqui vai grandona pra parede, pelo menos UMA eu decidi:
Acho divertido olhar essas fotos antigas procurando semelhanças com o hoje. As coisas vão e voltam, mas sempre voltam. Por isso quando a gente pensa tendência, a estética pode sempre voltar, mas o comportamento vai mudando, esse sim se atualiza. Mas, no fim, se a gente olha todos esses fragmentos, lembra de duas coisas: a primeira é que no fim somos só e todos apenas pessoas.
A segunda é um #tbt que puxei lá no insta semana passada:
Beijos,
Cristal Muniz
amei!
adoro ver fotos antigas e ficar imaginando quem eram e como viviam as pessoas que aparecem nelas.