Cristal, esse seu texto me lembrou de um tempo em que eu comia coisas sem querer comer, que já não estavam nem um pouco saborosas - e em alguns casos, realmente impróprias para consumo, por ter aquela regra do "não jogo comida fora".
Aí eu jogava a comida fora, só que pra dentro - comia sem querer comer, e eventualmente até passava mal por isso.
Claro que não acho que a primeira solução de todas é jogar a comida fora, mas foram anos até me livrar dessa culpa e parar de comer coisas duvidosas por princípio...
Também passo por questões parecidas...ainda preciso dar fim em muitas pendencias relacionadas a lixo. Me mudei de apartamento e não consegui usar mais minha composteira...por falta de espaço e falta de tempo para toda a manutenção que ela estava demandando. Ela está parada a um ano e estou nesse processo de aceitar que na verdade seria muito bom finalizar esse assunto. Ainda mais depois de toda a "propaganda" que eu sempre fiz de como ter uma composteira é maravilhoso kkk
eu sou muito prático em relação a objetos: penso bastante antes de comprar qualquer coisa nova (se realmente preciso e se vou usar) e, depois, se não uso mais, me desfaço sem nenhum problema.
Achei muito interessante o trecho do Han "O depósito de tralhas não pode nem se lembrar nem esquecer", porque é o oposto do que diz o Benjamin (ele fala em moda, mas não no sentido apenas de "roupas da moda", mas de objetos no geral que são típicos de uma época). Pra ele, esses objetos são como a memória do tempo, capaz de romper com a continuidade do presente, pois eles citam e trazem de volta o passado o tempo todo. Só que o passado não é o que ele de fato foi, estático, ele é o que a gente se lembra e muda toda vez que nos lembramos de novo. Então pro Benjamin, trata-se de uma pilha-eterna-de-uma-mente-abarratoda-de-lembranças kkk Enfim, meio papo de doido, mas achei legal ver duas opiniões opostas sobre a mesma coisa.
Muito bom cristal me fez pensar em coisas na área de design que ensino para meus alunos relacionado ao criar coisas que as pessoas amem e assim não jogam fora
Cristal, te ver desistir de ter uma vida sem lixo com toda essa clareza foi uma das coisas mais belas que já vi na internet.
é muito bom acompanhar esse desenvolvimento das tuas reflexões depois de todas as experiências sem lixo.
obrigada pelo texto :)
Cristal, esse seu texto me lembrou de um tempo em que eu comia coisas sem querer comer, que já não estavam nem um pouco saborosas - e em alguns casos, realmente impróprias para consumo, por ter aquela regra do "não jogo comida fora".
Aí eu jogava a comida fora, só que pra dentro - comia sem querer comer, e eventualmente até passava mal por isso.
Claro que não acho que a primeira solução de todas é jogar a comida fora, mas foram anos até me livrar dessa culpa e parar de comer coisas duvidosas por princípio...
Também passo por questões parecidas...ainda preciso dar fim em muitas pendencias relacionadas a lixo. Me mudei de apartamento e não consegui usar mais minha composteira...por falta de espaço e falta de tempo para toda a manutenção que ela estava demandando. Ela está parada a um ano e estou nesse processo de aceitar que na verdade seria muito bom finalizar esse assunto. Ainda mais depois de toda a "propaganda" que eu sempre fiz de como ter uma composteira é maravilhoso kkk
Texto precioso, desentulhou uma parte daqui de dentro ❤️
Eu precisava tanto, tanto ler isso hoje. Obrigada por existir e compartilhar sua existência conosco. 💛
eu sou muito prático em relação a objetos: penso bastante antes de comprar qualquer coisa nova (se realmente preciso e se vou usar) e, depois, se não uso mais, me desfaço sem nenhum problema.
Achei muito interessante o trecho do Han "O depósito de tralhas não pode nem se lembrar nem esquecer", porque é o oposto do que diz o Benjamin (ele fala em moda, mas não no sentido apenas de "roupas da moda", mas de objetos no geral que são típicos de uma época). Pra ele, esses objetos são como a memória do tempo, capaz de romper com a continuidade do presente, pois eles citam e trazem de volta o passado o tempo todo. Só que o passado não é o que ele de fato foi, estático, ele é o que a gente se lembra e muda toda vez que nos lembramos de novo. Então pro Benjamin, trata-se de uma pilha-eterna-de-uma-mente-abarratoda-de-lembranças kkk Enfim, meio papo de doido, mas achei legal ver duas opiniões opostas sobre a mesma coisa.
Uau! Que texto! Obrigada!
Amei esse texto, como suas reflexões são compassivas e lúcidas, obrigada! Já compartilhei com dois amigos que devem curtir também!
Eu só vim dizer que esse texto me tocou muito. Poder ler tua experiência é um presente, Cristal, muito obrigada!
Muito bom cristal me fez pensar em coisas na área de design que ensino para meus alunos relacionado ao criar coisas que as pessoas amem e assim não jogam fora