Que escrita mais linda, Cristal. Acho que a gente realmente tem uma relação mais intensa com o vento aqui. Me identifiquei horrores. Já fui a Juliana do Rio de Janeiro por 7 anos e estranhei muitíssimo a falta de chuva, por exemplo. Pra mim é normal virar sapo entre setembro e outubro hahahaha. E agora não tem fumaça de queimada, mas não lembro de um outono tão quente e tão seco. Minha avó sempre lembra que em SC a gente passa a páscoa de casaco, não de regata. Tá tudo muito estranho e me sinto exatamente assim, confusa.
Nossa, que reflexão incrível, Cristal. Fiquei pensando em minha experiência aqui, com Curitiba — e o quanto a correria dos dias nos faz desligar dessa consciência afetiva com o nosso meio. Obrigada pelas caraminholas! <3
Sou de Curitiba mas ao longo de 2024 co-habitei em Floripa, passava aí três dias por semana, 4 em casa. Engraçado como ler seu texto me lembrou como meu corpo estranhou essas mudanças. É perto, é verdade, mas o planalto paranaense é bem diferente da ilha. Apesar de adorar a cidade, me estranhei muito, e me culpava por não me sentir mais a vontade nesse lugar novo. Mas é isso, meu corpo pertence a esse outro ambiente, demora a se adaptar. Acho que smos, sim, mutáveis, mas é sempre um luto passar por essas transformações - ainda mais quando elas são impostas assim, de supetão e sem a nossa agência propriamente.
Amei a forma como você colocou em palavras tudo o que o vento sul nos faz sentir. Moro no Sambaqui, praia de água calminha que também ganha ondas quando entra o vento sul e fiquei te imaginando em alguma das poucas praias de mar calmo. É triste imaginar que tudo isso está mudando... Um beijo
Gostei muito da Cristal poética xamânica sendo uma com a natureza. A escrita desta edição está especialmente bonita.
Que escrita mais linda, Cristal. Acho que a gente realmente tem uma relação mais intensa com o vento aqui. Me identifiquei horrores. Já fui a Juliana do Rio de Janeiro por 7 anos e estranhei muitíssimo a falta de chuva, por exemplo. Pra mim é normal virar sapo entre setembro e outubro hahahaha. E agora não tem fumaça de queimada, mas não lembro de um outono tão quente e tão seco. Minha avó sempre lembra que em SC a gente passa a páscoa de casaco, não de regata. Tá tudo muito estranho e me sinto exatamente assim, confusa.
Obrigada, Ju! Tá muito quente mesmo :/// ainda não consegui pegar os casacos pra usar, não aguento mais.
Nossa, que reflexão incrível, Cristal. Fiquei pensando em minha experiência aqui, com Curitiba — e o quanto a correria dos dias nos faz desligar dessa consciência afetiva com o nosso meio. Obrigada pelas caraminholas! <3
De nada 😂🥹❤️☝🏼 observar nosso entorno é tão bom pra lembrar que a gente é bicho, gosto muito.
Sou de Curitiba mas ao longo de 2024 co-habitei em Floripa, passava aí três dias por semana, 4 em casa. Engraçado como ler seu texto me lembrou como meu corpo estranhou essas mudanças. É perto, é verdade, mas o planalto paranaense é bem diferente da ilha. Apesar de adorar a cidade, me estranhei muito, e me culpava por não me sentir mais a vontade nesse lugar novo. Mas é isso, meu corpo pertence a esse outro ambiente, demora a se adaptar. Acho que smos, sim, mutáveis, mas é sempre um luto passar por essas transformações - ainda mais quando elas são impostas assim, de supetão e sem a nossa agência propriamente.
Já eu adoro Curitiba, mas sempre sinto que falta algo (acho que é o mar) haha
Amei a forma como você colocou em palavras tudo o que o vento sul nos faz sentir. Moro no Sambaqui, praia de água calminha que também ganha ondas quando entra o vento sul e fiquei te imaginando em alguma das poucas praias de mar calmo. É triste imaginar que tudo isso está mudando... Um beijo
A cidade toda muda e se agita né? Vento sul é muito poderoso, sempre sempre fico mexida 🥹❤️🌬️